Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

09 ago 2021

TRANSMISSÃO: PRESENTE INTEGRADO, FUTURO FLEXÍVEL

Se o país não entrou em racionamento até o momento é porque o sistema de transmissão mostrou-se resiliente, no futuro o planejamento para esse segmento indica maior flexibilidade para a operação ante a expansão mais dispersa pelo país

Fonte.: CANALENERGIA / MAURÍCIO GODOI DE SÃO PAULO (SP)

A crise hídrica deste ano está mostrando-se mais forte do que aquela que culminou no racionamento de 2001. O Operador Nacional do Sistema Elétrico estima em 21,1% o nível dos reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste ao final de agosto, segundo a primeira revisão semanal do PMO deste mês. A projeção é de chegar a cerca de 10% ao final do período seco. Duas décadas atrás o volume que levou à redução compulsória foi da ordem de 26% nesse mesmo submercado. Então, por que o governo ainda afirmar com convicção que não temos risco de nova crise como aquela?

A explicação possui diversas razões, as principais: apesar de ser majoritária, a fonte hídrica perdeu espaço, e ainda, a capacidade de transmissão mais que dobrou integrando todas as regiões do país, dotando o ONS de maior capacidade de manobras que levam ao melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Claro, ainda há gargalos que precisam ser resolvidos, mas o aprendizado de 20 anos atrás ficou e o futuro promete uma rede mais resiliente a futuras crises. Em linhas gerais, a perspectiva é de que o modelo atual de leilões deverá permanecer, uma vez que o resultado desde a mudança implementada em 2017 pela Agência Nacional de Energia Elétrica tem sido positivo, com todos os lotes negociados e deságios que não raramente superam 50%.

Apesar disso, aprimoramentos estão no radar do Ministério de Minas e Energia. Tanto que solicitou ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um estudo para a expansão da geração e da transmissão no futuro, realizados pela RegE Consultoria, do ex-diretor da Aneel Tiago Barros Correa.

Umas das questões é como planejar o futuro do segmento diante das incertezas sobre a localização dos projetos, uma vez que a expansão não está mais atrelada a grandes usinas, mas a um grande número de projetos dispersos pelo país como se vê no cadastro de empreendimentos nos leilões de energia nova.

Nesse sentido, diz o CEO da consultoria, a ideia para o futuro passa pela adoção de leilão de um certificado que os agentes geradores teriam que adquirir para garantir um determinado volume de potência a ser colocado em um ponto específico. Essa referência ajudaria a EPE a ter um sinal locacional para orientar o planejamento de forma mais assertiva, valendo tanto para o mercado regulado quanto para o livre, que aliás é colocado como um dos impulsionadores da geração no país.