Ações preferencias da elétrica tiveram a quinta maior alta dentre os papeis que compõem o Ibovespa, principal indicador da B3
Fonte.: CANALENERGIA / MAURÍCIO GODOI, DA AGÊNCIA DE SÃO PAULO (SP)
O day after da apresentação da Medida Provisória 1.031/2021, que endereça a privatização da Eletrobras, acabou com um efeito nem tão significativo quando comparado com o pregão da terça-feira, 23 de fevereiro. Os papeis da elétrica na B3 encerraram as negociações desta quarta-feira, 24, em alta, os preferenciais de classe B (ELET6) de 4,94%,(5ª maior alta do dia) a R$ 34, e os ordinários (ELET3) com valorização de 3,46%, a R$ 33,80.
O Índice de Energia Elétrica (IEE) da B3 fechou o dia com relativa estabilidade, uma alta de apenas 0,1%, a 77.417 pontos. Dentre as ações que compõem a carteira, a Eletrobras ON (ELET3) liderou os ganhos. Foram ao total nove papeis em alta e outros nove em queda. A maior baixa ficou com a Neoenergia (NEOE3) retração de 1,65%, a R$ 17,31. Na análise da Ativa Investimentos, o texto da MP da Eletrobras possui algumas diferenças perante o entregue em novembro de 2019. E E classifica que “a sinalização do interesse em uma retomada célere do processo como positiva, mas acreditamos que o hiato entre a promulgação da MP e de sua concretização será longo”.
A corretora lembra que as principais diferenças envolvendo o texto anterior compreendem a prorrogação por 30 anos da concessão da hidrelétrica de Tucuruí, a destinação de recursos para revitalização hídrica, para diminuição dos custos de geração elétrica na Amazônia, a criação de uma golden share. Bem como, a possibilidade de criação de uma nova companhia para gerir Itaipu e a Eletronuclear.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou o pregão com uma elevação um pouco maior, de 0,38%, a 115.667 pontos.