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07 maio 2021

Taesa pode antecipar operação de instalações na Bahia e Minas Gerais para 2021

Fonte.: MegaWhat / Natália Bezutti

A transmissora Taesa possui seis empreendimentos em construção, sendo que cinco têm prazo para entrada em operação comercial em fevereiro de 2022, mas podem ser antecipados para operação ainda em 2021, conforme falou o André Moreira, diretor-presidente da transmissora em teleconferência com analistas.

Segundo o executivo, os empreendimentos estão na fase física de implantação, com as questões de licenciamento ambiental e fundiária praticamente sanadas, bem como da captação de investimentos, contratação de materiais, equipamentos e serviços resolvidos.

Considerando essas cinco linhas e suas instalações, as mais avançadas são de Janaúba, com 94% das obras físicas já concluídas e 542 quilômetros de linhas entre os estados de Minas Gerais e Bahia; Aimorés, com 208 km no estado de Minas Gerais e 90% do cronograma das obras físicas cumprido, e Paraguaçú, restando 87% das obras entre Minas Gerais e Bahia, em 338 km de linhas. Nos dois últimos, a Taesa possui 50% de participação.

Diante desse cenário, a previsão de investimentos da Taesa no primeiro trimestre de 2021 apresentou queda de 7%, de R$ 332 milhões para R$ 308 milhões, que as obras estão próximas de sua conclusão.

André Moreira ainda declarou que a empresa deve manter sua expectativa de crescimento em três frentes, olhando para os leilões regulados de transmissão, projetos de M&A e de melhorias nas estruturas existentes.

possibilidade de retorno de valor para a instalação.

“Vamos sempre olhar com cuidado e avaliar oportunidades. Não vamos entrar no leilão só para ter a concessão, vamos olhar para rentabilidade”, disse Moreira.

A transmissora possui capilaridade geográfica, marcando presença em 18 estados, além do Distrito Federal, o que gera competitividade e diferencial para os certames regulados.

Resultado

 A Taesa apresentou lucro líquido de R$ 555,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 42,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O motivo, segundo a empresa, foram os maiores índices macroeconômicos registrados nos períodos comparados, com maior efeito do IGP-M que registrou 6,2% no acumulado do 1T21, e às aquisições e entrada em operação de Mariana em 2020.

A receita operacional líquida regulatória da companhia apresentou um crescimento de 3,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, totalizando R$ 386,4 milhões. Já o Ebitda regulatório do 1T21 registrou R$ 316,7 milhões, com um crescimento de 1,3% e uma margem de 82% no período.

Do ponto de vista operacional, a companhia manteve um alto índice de disponibilidade das linhas, em 99,96%, e uma parcela variável abaixo de 1% da RAP neste trimestre.